segunda-feira, 28 de junho de 2010


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Ela andava pelo corredor do colégio como um dia qualquer, mas ela sabia que os dias dela mudavam depois que o via. Chegar ao mesmo local ás 6:45 a.m não era algo muito agradavel, mas depois de um tempo ela começou a se acostumar com tal fato.

Sentou-se no banco de sempre e esperou as horas, os dias, os meses. Era sempre a mesma rotina e isso estava a deixando muito incomodada. Levantou-se e caminhou em direção ao recanto feminino, mas conhecido como banheiro. Deu uma olhada rápida no espelho e logo fez um careta, pensou por um momento e seguiu em direção a sua rotina.

Olhava para o chão, para os lados e não conseguia enxegar sentido em ter ido ao banheiro para...nada. Balançou a cabeça negativamente em reprovação com tal ato idiota e deu um risinho para o ar. Mas quando ergueu a cabeça novamente e olhou para frente, seus labios se abriram levemente de surpresa, seus olhos adquiriram um pouco mais de brilho e seu coração parecia querer saltar do peito. Pode parecer estúpido e totalmente sem sentido, mas o olhar dela se encontrou com o dele e nada mais importava naquele momento, nada mais existia, era apenas ele e ela. Pena que momentos como esse passam rápido demais, e ela não conseguiu ler o que estava escrito nos olhos daquele cara que tinha o dom de deixá-la desnorteada.

Então ela simplismente continuou a caminhar, levando a breve imagem daqueles olhos com ela. Compreendo duas coisas significativas: 1- o olhar dele carregava algo que ela estava disposta a descobrir; 2- ir ao recanto feminino sem motivos não era algo tão idiota assim.


Andresa V. Branco
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Todos possuem um super herói


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A infancia passou porque ela deveria passar de qualquer forma, mas os momentos que você estava presente com certeza foram os melhores da minha vida.

Obrigada tio, por me ensinar que as coisas mais belas e alegres da vida estão naqueles momentos pequenos que fazemos algo que nos sorrindo juntamente com as pessoas que amamos.

Agradeço então pelos passeios para a praia com meus primos, por me fazer sentir a emoção de ver de perto um jogo do nosso "Verdão" loucamente, fazer as palhaçadas mais sem noção, ter me feito pagar mico, as brincadeiras de guerra de água, tomar banho de chuva. Obrigada por ter me dado a oportunidade de ter um segundo pai e por estar sempre do meu lado quando eu precisava desabafar.

Essas coisas tio, são momentos que faço questão de levar comigo a vida toda. Eu não tenho o poder de mudar o futuro, mas eu posso dizer a qualquer um que o meu passado valeu a pena.

Se fiz essa homenagem tio, é porque você merece, acima de tudo. Pois mesmo que você aparente para muitos ser um cara perfeito, todos sabemos que perfeição não existe, e te admiro pelo que você é, não se esqueça disso.

Valeu tiozão,

Sua subrinha/filha,

Andresa Vidal Branco

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segunda-feira, 21 de junho de 2010


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Por um momento parecia que tudo estava certo, que eu estava no caminho que deveria estar. O meu erro foi olhar para trás e perceber o quanto eu sentia falta do outro caminho. Era um caminho dificil, havia muitas pedras e eu me machucava com muito mais frequencia, mas ele estava naquele caminho e era ele que empedia meus passos para uma vida nova.

Bastava olhá-lo para saber que estava fazendo tudo errado, de novo. Eu estava enganando a mim mesma sem ao menos perceber.

Achava que era facil te esquecer, que quando eu dissesse "já basta" tudo estaria bem no seu lugar. Mas não foi assim, mesmo depois das palavras de promessa era facil eu tropeçar e sentir sua falta.

Decidi então ficar sentada entre os dois caminhos pois já estou cansada de tentar ser boa o suficiente para ele, cansada de ter esperanças que não me levam a lugar nenhum, cansada de viver uma falsa felicidade.

Andresa V. Branco
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sexta-feira, 18 de junho de 2010


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Ela corria atras da bola como alguem que corre atras de um sonho, e não pensava mais nada ela só queria acertar na rede e ver as pessoas surpreendidas e vibrando. Ela não desistia facilmente e o cansaço não a impedia de continuar correndo.

Todos os problemas, angustias se perdiam no ar e sumiam. A adrenalina, a alegria, a força e a raiva trabalhavam juntas naquela hora.

Ela parou por um momento e olhou para a arquibancada, não havia ninguem torcendo por ela, não havia ninguem que se levantaria e sorriria ao vê-la vencer. A raiva ocupou um maior espaço esmagando a adrenalina e alegria junto com ela, a força tambem se intensificou.

A bola rolou chegando aos seus pés, ela encarou a bola, murmurou algo e sem nem ao menos pensar para onde jogaria a bola, ela chutou, com toda raiva e com todo a força. E quando ergueu os olhos a bola estava dentro do gol.

Um sorriso se abriu em seu rosto e ela saiu do campo radiante, afinal quem precisa de um amor quando se tem o futebol? É muito mais fácil correr atrás de uma bola!
Andresa V. Branco
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sábado, 12 de junho de 2010


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Acordei logo pela manhã e vi uma luz clarinha atras da cortina, era uma luz bonita e que chamava muito a atenção. Me aproximei e abri a cortina, a luz me dizia que hoje era meu dia de sorte e que eu poderia fazer um pedido, fiquei desconfiada mas estava confiante de que aquela luz podia ser a solução dos meus problemas. Então eu fiz meu pedido, eu pedi... coragem.

A luizinha brilhou ainda mais forte após ouvir minhas palavras e quando eu menos esperava ela sumiu. Senti um vazio no momento em que nao a vi , mas eu sentia algo forte dentro de mim e uma intuição enorme de que aquele era o momento em que eu deveria agir.

Me troquei, calcei meus sapatos e sai em direção a rua. Um cachorro avançou em minha direção e continuei a caminhar firmemente ao meu destino e nem ao menos me assustei com aquele cão. Começou a chover forte e a trovejar, e eu que sempre morri de medo de trovões continuei a correr. No caminho todo vi milhares de coisas que me fariam morrer de medo, mas eu não sentia absolutamente nada, entendi então que a luz havia realmente me ajudado com meu problema.

Então eu o vi, sentia a coragem dentro de mim mas meu coração ainda vacilava e batia rapidamente e com isso senti minha face corar. Mas continuei caminhando em sua direção. Olhei dentro dos olhos dele (algo que me dava mais medo do que cachorro bravo), ele me olhou com curiosidade e quando dei por mim estava com toda a coragem do mundo, sorri por dentro, eu iria vencer o meu maior medo, maior que qualquer trovão... Sorri para ele e ele retribuiu e as palavras sairam como um jato da minha boca, e eu disse tudo que há meses estava enroscado dentro de mim. Disse que o amava e que ele era a pessoa mais incrivel que eu ja havia conhecido.

E a luizinha voltou, mas ela dessa vez não estava atras da cortina. A luz estava nos olhos do cara pelo qual eu era apaixonada.
Andresa V. Branco
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sexta-feira, 11 de junho de 2010


Sabe quando está tudo enroscado na sua garganta e você sente uma vontade enorme de colocar isso para fora mas nao tem coragem? Pois é, estou assim.
Isso me irrita profundamente, não gosto de não ter controle de mim mesma quando estou do lado de certa pessoa, tremeira, corar, falar besteira... nao aguento mais.
Esse pode ser o pior post que eu ja escrevi, rs. Mas vou usar ele como um desabafo.
Estou me sentindo ridicula em escrever isso justamente na véspera do dia dos namorados, mas acho que quando chega perto desse dia os nervos de nos mulheres atacam e ficamos com uma vontade imensa de sair falando que amor é uma merda e que esse dia é inutil (no caso das solteiras obvio).

Perguntas que eu sei que vc gostaria de fazer.

Tia, vc ta apaixonada ?
Dificil admitir, mas provavelmente sim.


Tia, ele é um mongolão ?
Sim, ele é idiota.

Tia, vc vai se declarar ?
KKK, dificil...

Tia, vc tem probleminha ?
SIM EU TENHO PROBLEMINHA !


HUSAHUSAHU, gente esse post foi ridiculo ok ? Prometo que o proximo será melhor :D

Eu te amo fulaninho (isso foi pessimo). Ta, chega de escrever coisa inutil. Fui !
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sábado, 5 de junho de 2010


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Eu já estava sentindo falta do modo como eu me sentia antigamente, hoje posso sorrir com sinceridade, eu consegui! Acredito que finalmente voltei ao planeta Terra.

O planeta que habitei por meses de nuvens negras e sombrias já estava me assustando, e eu passava a maior parte do tempo olhando assustada para os lados procurando algo que me tirasse dali, foi ai que enfim descobri como eu sairia daquele planeta, era algo que já ouvira antes mas nunca acreditei que poderia mesmo funcionar. Era um amigo muito bom que conheci chamado TEMPO, ele me mostrou que era ele quem curava a dor, a saudade e a magoa e era ele que me levaria de volta ao mundo.

Fiquei imensamente feliz com a visita dele, ele me disse que tambem estava feliz em me ver; Disse que havia me procurado a meses mas que toda vez que ele se aproximava eu corria para mais longe, que eu era uma garota dificil e teimosa mas que ele nunca falhava.

E ele tinha razão, segurou na minha mão e quando eu abri os olhos estava com um sorriso estampado na face, em um lugar bonito e alegre, e era o amor que se destacava por lá. Mas era um amor diferente daquele que originou a minha dor, era um amor verdadeiro, um amor que eu sabia que podia confiar, que nunca me magoaria. Então eu dei um salto, aceitei os braços daquele amor e como algo repentino soltei três palavras com poderes explosivos : " Eu te amo." E o sorriso permaneceu em mim, pelo resto da minha vida.


Andresa V. Branco




Obs: Dedico esse texto a minha mãe, o amor humano mais puro que ja recebi, mãe eu te amo!
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quarta-feira, 2 de junho de 2010


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Eu sentia que esse era um dia diferente dos outros, eu estava caminhando em direção ao colégio, o vento soprava ruidosamente e as folhas das árvores se moviam rapidamente de um lado a outro nos troncos. O vento soprou em minhas costas, que me fez arrepiar.

Continuei o meu caminho até que vi no final das estrada várias pessoas em circulo observando algo, eu sabia que estava atrasada para a aula mas a curiosidade era bem maior, sentia que precisava saver o que estava acontecendo.

Comecei a andar rapidamente, quanto mais me aproximava do local, mais sentia algo estranho apertando dentro de mim. Escorreguei no chão molhado e meus livros se chocaram contra o asfalto, recolhi os livros e os guardei de volta á mochila. Levantei e voltei a caminhar.

Chegando ao circulo de pessoas pedi licença para poder enxergar, foi quando senti meus olhos umidecerem e as lágrimas escorrem pelo meu rosto, era um garoto alto e magro, incrivelmente bonito, sangrando por toda a parte. Pelo que ouvi um carro o atropelou e logo que percebeu o estrago causado acelerou e foi embora. Os médicos corriam para salvar a vida do rapaz, colocaram-o na ambulância e o levaram para o hospital próximo dali.

A minha única reação foi ficar imóvel, em choque e deixar as lágrimas cairem dos meu olhos. Pois aquela para mim não era uma pessoa qualquer, era o cara pelo qual sempre fui apaixonada.

Andresa V. Branco


PS: Esse foi um texto escrito por mim, em uma redação de Lingua Portuguesa, o tema era "acidente".
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